Quais são os países do BRICS?

O grupo original reúne cinco grandes economias emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em 2024–25, foi ampliado com Argélia, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos, Indonésia e Arábia Saudita — totalizando 11 membros plenos.


Por que existe o BRICS?

O BRICS atua como plataforma de cooperação econômica, social e política, defendendo uma ordem global multipolar e mais representativa, que inclua emergentes no poder internacional
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BRICS é a sigla formada pelas iniciais de Brasil Rússia Índia China e África do Sul (em inglês, South Africa).

O bloco busca:


Estratégias e influência global

Membros promovem mecanismos para reduzir dependência do dólar, com iniciativas como o sistema BRICS Pay entre bancos centrais. A expansão reforça a presença em commodities (petróleo, metais, alimentos) e infraestrutura. Juntos, esses países representam cerca de 40–50% da população e 30–35% do PIB mundial

O principal objetivo do BRICS é construir uma nova ordem mundial mais equilibrada e menos dominada pelos Estados Unidos e Europa. O grupo defende uma governança global mais justa, onde países do chamado “Sul Global” tenham mais voz nas decisões internacionais — incluindo em instituições como a ONU, o FMI e o Banco Mundial.

Um dos focos do bloco tem sido o fortalecimento do comércio entre os próprios membros, reduzindo a necessidade de depender de países ocidentais. Para isso, os BRICS querem negociar usando moedas próprias ou criar uma moeda comum.

Essa estratégia tem três principais objetivos:

1. Reduzir a dependência dos EUA

Ao depender menos do dólar, os BRICS também ficam menos expostos a sanções e tarifas econômicas e pressões políticas dos EUA, que controlam boa parte do sistema financeiro global.

2. Aumentar a soberania econômica

Negociar em moedas locais dá mais controle sobre as economias nacionais, evitando flutuações causadas pela valorização ou queda do dólar.

3. Facilitar e baratear o comércio entre os membros

Com um sistema como o BRICS Pay e acordos bilaterais, os países podem trocar produtos e serviços sem intermediários, tornando as transações mais ágeis e econômicas.

Além disso, o grupo conta com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), que financia projetos de infraestrutura e desenvolvimento nos países membros — uma alternativa ao Banco Mundial e ao FMI.


Conflitos e visões internas

Apesar da cooperação, há tensões entre países como China, Rússia, Índia e os mais recentes membros, que possuem interesses e níveis econômicos distintos


Fontes

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