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  • 🇨🇳China disputa a liderança dos EUA no comércio internacional

    A rivalidade entre China e Estados Unidos ganhou intensidade em 2025, com ambos os países adotando medidas agressivas para proteger seus interesses econômicos e estratégicos.


    Tarifa e retaliação

    O governo Trump impôs tarifas de até 145% sobre produtos chineses, na tentativa de conter o avanço chinês na cadeia global de produção. Em resposta, a China retaliou com taxas de 34% sobre produtos americanos e restrições a exportações de minerais estratégicos, como terras raras, essenciais para alta tecnologia .


    Guerra tecnológica

    A disputa se estendeu à área de tecnologia: os EUA impuseram controles sobre exportações de semicondutores e chips de IA. A China, por sua vez, investe pesadamente em setores como 5G, IA e baterias elétricas, com o ambicioso programa Made in China 2025 resultando em liderança global em EVs e painéis solares .


    Geoeconomia

    Especialistas apontam que estamos vivendo uma nova era de “geoeconomia”, onde tarifas e controle de tecnologia são armas de poder estatal. A disputa entre os dois países redefine a forma de conduzir negócios internacionais Financial Times.

    Inovação em alta: IA, EV e tecnologia verde

    Com investimentos bilionários em inteligência artificial, veículos elétricos e energia verde, a China está na vanguarda tecnológica. Projetos emblemáticos como Made in China 2025 já garantiram liderança global em EVs, baterias, energia solar e robótica Wikipedia. Além disso, startups como Moonshot AI publicaram modelos de código aberto competitivos, apontando para o fortalecimento desse setor Reuters.

    A Nova Rota da Seda: o papel da China na BRI

    A BRI (Belt and Road Initiative), conhecida como Nova Rota da Seda, é um projeto global liderado pela China que visa conectar países da Ásia, Europa, África e América Latina por meio de infraestrutura, comércio e investimentos. Lançada em 2013, a iniciativa fortalece a influência chinesa, promovendo cooperação econômica e novas rotas comerciais. A China investe em portos, ferrovias, estradas e energia, ganhando aliados estratégicos. Com isso, Pequim se posiciona como líder de uma nova ordem multipolar.


    Resiliência e influência global

    Mesmo sob sanções e pressões externas, a China manteve sua resiliência, sustentando a demanda interna, atraindo investimentos estrangeiros e se afirmando como destino estratégico para multinacionais. A combinação de crescimento estável, inovação e parceria internacional solidifica seu papel de “âncora” econômica global .


    Por que respeitá-la?

    1. Escala e crescimento – 5% de expansão, 30% do crescimento global.
    2. Liderança tecnológica – EVs, IA, energia verde, robôs.
    3. Presença global – BRI liga grandes economias e mercados emergentes.
    4. Estabilidade em meio ao caos – China foi “motor da economia” em tempos de crise .

    Quem sai na frente?

    Apesar das sanções, a China segue avançando com sua estratégia de inovação e diversificação de cadeias de valor. Empresas norte-americanas, como a Nvidia, sentem o impacto e prestam atenção a leis que proíbem exportações sensíveis .


    Cenário futuro

    O embate entre China e EUA transcende o comércio: é uma disputa por poder tecnológico, influência diplomática e liderança global. O resultado desta confronto está prestes a moldar a nova ordem mundial.

    Referências: