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  • BRICS Sem Dólar: O Fim da Economia Americana

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    BRICS desafiando o domínio do dólar

    O grupo BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — está articulando formas de negociar entre si usando uma moeda própria, diferente do dólar americano. Essa movimentação tem o potencial de enfraquecer a posição hegemônica do dólar como moeda global de reserva e referência nas transações comerciais internacionais, algo que sustentou por décadas o poder econômico dos Estados Unidos.

    Efeito dominó: queda da demanda pelo dólar

    O dólar mantém seu valor e influência principalmente porque é amplamente usado em comércio internacional e reservas de bancos centrais. Se os BRICS passarem a negociar entre si em sua própria moeda, a demanda global pelo dólar vai despencar. Menos dólares circulando no mercado internacional significa uma desvalorização da moeda americana, aumento da inflação e perda do poder de compra dos EUA.

    Sanções e poder de influência comprometidos

    Os Estados Unidos usam o dólar como uma arma geopolítica: controlam o sistema financeiro global e impõem sanções econômicas que atingem países e empresas que desafiam seus interesses. Se o BRICS adotar outra moeda, os países do bloco poderão burlar essas sanções, diminuindo drasticamente o poder de influência dos EUA no cenário internacional.

    Impacto no financiamento do déficit americano

    Os EUA dependem da venda de títulos do Tesouro para financiar seu déficit público, uma vez que investidores internacionais compram esses títulos com dólares. Com a redução do uso do dólar, menos países e investidores estrangeiros estarão interessados nesses títulos, aumentando as taxas de juros nos EUA e dificultando o financiamento da dívida americana, o que pode levar a uma crise fiscal grave.

    Consequências para o mercado financeiro e economia interna dos EUA

    A perda do status de moeda de reserva global pode gerar fuga de capitais, instabilidade no mercado financeiro americano, e redução do crédito fácil que permitiu o crescimento econômico dos EUA nas últimas décadas. Isso impacta empregos, investimentos e o padrão de vida da população americana.

    Resistência e o futuro incerto

    Embora os EUA ainda detenham vantagens econômicas e tecnológicas, a possibilidade de um bloco econômico forte e unido como o BRICS usando uma moeda própria representa uma ameaça real e crescente à supremacia americana. A trajetória futura dependerá da capacidade dos EUA de se adaptar ou reagir a essa mudança estrutural no sistema financeiro global.


    Referências

  • Canadá reage às tarifas de Trump e flerta com os BRICS

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    O impasse comercial entre Canadá e EUA deixou de ser só sobre dinheiro e começa a criar novas alianças. Com tarifas cada vez mais duras, especialmente na madeira e no aço, o Canadá reage com medidas internas e busca novos parceiros, como o BRICS. A dúvida é: estamos vendo um reposicionamento histórico do país?


    A resposta imediata de Ottawa

    Nas últimas semanas, o governo canadense anunciou um pacote de até 1,2 bilhão de dólares canadenses para sustentar a indústria madeireira, duramente atingida pelas tarifas impostas pelo governo Trump. O objetivo é evitar cortes de empregos e manter a competitividade no mercado global, mesmo com o peso extra das taxas americanas.


    Diversificação de mercados

    Empresas canadenses têm acelerado a busca por novos parceiros comerciais, aumentando exportações para países da Ásia, África e América Latina. Essa estratégia de diversificação pretende reduzir a dependência histórica do mercado norte-americano, que ainda responde por boa parte do comércio exterior do país.


    O interesse no BRICS

    O BRICS — formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e agora expandido para incluir Egito, Arábia Saudita e outros — aparece como uma rota alternativa. Com economias emergentes e acordos cada vez mais robustos, o bloco oferece ao Canadá a possibilidade de ampliar seu alcance global, diminuindo a vulnerabilidade frente às decisões de Washington.


    Pragmatismo antes da ideologia

    Analistas ressaltam que a aproximação canadense com o BRICS não significa uma ruptura ideológica com os EUA, mas sim uma postura pragmática. Ottawa quer mais opções estratégicas na mesa de negociações e não deseja ficar refém de um único parceiro, especialmente em tempos de incerteza política e comercial.


    Referências:


  • Canadá e BRICS: Uma Nova Aliança em Debate

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    O BRICS e sua Expansão

    O BRICS, que começou com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está crescendo e agora inclui países como Egito, Etiópia, Indonésia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Isso mostra que esses países querem mais poder e menos dependência dos países ocidentais na economia mundial.

    O Papel do Canadá nas Relações Globais

    O Canadá, tradicionalmente aliado dos Estados Unidos e membro do G7, tem enfrentado desafios em suas relações comerciais com os EUA, especialmente após a imposição de tarifas elevadas por parte do presidente Donald Trump. Esses desenvolvimentos têm levado o Canadá a reconsiderar suas alianças e explorar novas parcerias estratégicas.

    O Interesse do Canadá no BRICS

    Embora não haja confirmação oficial de que o Canadá tenha solicitado adesão ao BRICS, há especulações sobre um possível interesse em estreitar laços com o bloco. A crescente tensão com os EUA e a busca por diversificação econômica podem motivar o Canadá a considerar o BRICS como uma alternativa viável para fortalecer sua posição no comércio global.

    Implicações para o Comércio e a Política Externa Canadense

    Uma aproximação com o BRICS poderia oferecer ao Canadá acesso a novos mercados e oportunidades de investimento. No entanto, também surgem questões sobre os valores democráticos e os direitos humanos, especialmente em relação a alguns membros do BRICS. O Canadá precisaria equilibrar seus interesses econômicos com seus compromissos éticos e políticos ao considerar uma maior colaboração com o bloco.


    Referências

  • BRICS quer usar outra moeda nas negociações

    Se os países do BRICS deixarem de lado o dólar, o jogo do comércio internacional pode mudar drasticamente.

    Ao negociar em moedas próprias ou criar uma nova moeda comum, o bloco enfraquece a hegemonia dos EUA e ganha fôlego para desafiar as grandes potências. Menos vulneráveis a sanções e mais livres para ditar suas próprias regras, o BRICS pode se tornar o novo polo de poder econômico — e o Ocidente sabe disso.

    Fim da influência financeira americana

    Os países do BRICS — tanto os fundadores (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) quanto os novos membros — intensificam esforços para negociar entre si sem usar o dólar, buscando reduzir a influência financeira dos EUA Investopedia+15Wall Street Journal+15Investing News Network (INN)+15.

    Redução da dependência do dólar

    No encontro anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) realizado no Rio de Janeiro, foi anunciado reforço no uso de moedas locais em financiamento, como real, yuan, rublo e rúpia, em vez do dólar . Isso permite contornar sanções americanas e evitar flutuações cambiais prejudiciais El País.

    Fortalecimento do comércio intra-BRICS

    Com cerca de 26–30% do PIB e metade da população mundial, o bloco quer agilizar e baratear negociações internas. Ferramentas como o sistema BRICS Pay facilitam pagamentos diretos em moeda local, sem passar por SWIFT Geopolitical Economy Report+3en.wikipedia.org+3pt.wikipedia.org+3.

    Pressão e reação dos EUA

    Assustada, a Casa Branca sinalizou tarifas de até 100% contra países que reduzirem o uso do dólar — especialmente após críticas feitas durante a cúpula do BRICS Mas isso só reforça a estratégia ambiciosa do grupo.
    timesofindia.indiatimes.com+4Wall Street Journal+4Financial Times+4.


    O jogo geopolítico muda, e os BRICS ganham protagonismo

    O movimento por desdolarização representa uma clara tentativa de reduzir o domínio financeiro dos EUA e reformular a ordem global. No entanto, o caminho enfrenta desafios internos — como desigualdades econômicas — e retaliações externas que podem dificultar a consolidação desse projeto.

    Trump teme o avanço do BRICS e a perda de poder global dos EUA

    Com a expansão do BRICS e as discussões para abandonar o dólar nas trocas comerciais, Donald Trump vê uma ameaça direta à influência americana no mundo. O presidente, conhecido por sua retórica nacionalista, tem reforçado tarifas e discursos duros contra países do bloco, especialmente China e Brasil, como forma de conter esse avanço.

    Um novo sistema financeiro internacional

    A ideia de um novo sistema financeiro internacional, fora do controle dos EUA, incomoda profundamente Trump, que construiu sua imagem como defensor da supremacia econômica americana. Para ele, o BRICS representa mais que um grupo emergente: é um sinal de que o domínio dos EUA pode estar chegando ao fim.

    Enquanto o BRICS busca multipolaridade, Trump reage com medo e medidas de força.

    Referências:

  • Quais são os países do BRICS?

    O grupo original reúne cinco grandes economias emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em 2024–25, foi ampliado com Argélia, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos, Indonésia e Arábia Saudita — totalizando 11 membros plenos.


    Por que existe o BRICS?

    O BRICS atua como plataforma de cooperação econômica, social e política, defendendo uma ordem global multipolar e mais representativa, que inclua emergentes no poder internacional
    AP News+7Deutsche Welle+7Cebri+7.

    BRICS é a sigla formada pelas iniciais de Brasil Rússia Índia China e África do Sul (em inglês, South Africa).

    O bloco busca:


    Estratégias e influência global

    Membros promovem mecanismos para reduzir dependência do dólar, com iniciativas como o sistema BRICS Pay entre bancos centrais. A expansão reforça a presença em commodities (petróleo, metais, alimentos) e infraestrutura. Juntos, esses países representam cerca de 40–50% da população e 30–35% do PIB mundial

    O principal objetivo do BRICS é construir uma nova ordem mundial mais equilibrada e menos dominada pelos Estados Unidos e Europa. O grupo defende uma governança global mais justa, onde países do chamado “Sul Global” tenham mais voz nas decisões internacionais — incluindo em instituições como a ONU, o FMI e o Banco Mundial.

    Um dos focos do bloco tem sido o fortalecimento do comércio entre os próprios membros, reduzindo a necessidade de depender de países ocidentais. Para isso, os BRICS querem negociar usando moedas próprias ou criar uma moeda comum.

    Essa estratégia tem três principais objetivos:

    1. Reduzir a dependência dos EUA

    Ao depender menos do dólar, os BRICS também ficam menos expostos a sanções e tarifas econômicas e pressões políticas dos EUA, que controlam boa parte do sistema financeiro global.

    2. Aumentar a soberania econômica

    Negociar em moedas locais dá mais controle sobre as economias nacionais, evitando flutuações causadas pela valorização ou queda do dólar.

    3. Facilitar e baratear o comércio entre os membros

    Com um sistema como o BRICS Pay e acordos bilaterais, os países podem trocar produtos e serviços sem intermediários, tornando as transações mais ágeis e econômicas.

    Além disso, o grupo conta com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), que financia projetos de infraestrutura e desenvolvimento nos países membros — uma alternativa ao Banco Mundial e ao FMI.


    Conflitos e visões internas

    Apesar da cooperação, há tensões entre países como China, Rússia, Índia e os mais recentes membros, que possuem interesses e níveis econômicos distintos


    Fontes