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  • Enchentes no Texas deixam rastro de destruição e mortes

    Na madrugada de 4 de julho, uma enchente relâmpago devastou o condado de Kerr, no Texas Hill Country. Em poucas horas, o rio Guadalupe subiu cerca de oito metros, levando à morte de pelo menos 120 pessoas, incluindo dezenas de crianças no acampamento Camp Mystic, e deixando mais de 160 desaparecidos.

    Resgatistas usaram barcos, helicópteros e sirenes para localizar sobreviventes, mas moradores relataram não terem recebido alertas a tempo. O governador Greg Abbott declarou estado de desastre, com o presidente Trump liberando apoio federal AP News+2Wikipedia+2Laredo Morning Times+2.

    Uma testemunha relatou que John Burgess, pai de família, se recusava a soltar os filhos, mesmo sendo levado pela correnteza:

    “Ele segurava firme, mas todos foram arrastados juntos.” New York Post

    Chuvas cada vez mais intensas em um clima mais quente

    O evento foi impulsionado por uma célula de tempestade estacionária e umidade remanescente da tempestade tropical Barry Wikipedia+2Wikipedia+2Laredo Morning Times+2.

    No parque de trailers Blue Oak RV Park, Lorena Guillen relatou:

    “Trailers foram levados pela água e famílias gritavam por socorro. Foi um pesadelo.”Express News

    Novo México também sofre com enchentes e mortes

    Em 8 de julho, fortes chuvas provocaram uma enxurrada histórica em Ruidoso, Novo México. O rio local atingiu níveis recordes (20 pés equivalem a aproximadamente 6,1 metros), arrastando veículos, casas e causando pelo menos três mortes. Laredo Morning Times+12People.com+12ABC News+12.

    Infraestrutura e alertas sob pressão

    Críticos apontam que Kerr County carecia de sirenes adequadas e sistemas de alerta comunitários — um sistema proposto anos antes foi descartado por custos . Autoridades locais afirmam que os avisos do NWS foram emitidos pouco antes da tragédia, mas muitos não chegaram às pessoas no ponto de inundação .

    Um alerta para o futuro

    Os desastres climatológicos recentes reforçam que eventos extremos estão se tornando o novo normal. Especialistas ressaltam a necessidade urgente de investir em sirenes, sistemas de alerta, infraestrutura de drenagem e, sobretudo, na mitigação das mudanças climáticas.


    Referências: